JEAN TOBLER era um mestre na arte de produzir chocolates. Sua CONFEITARIA ESPECIAL, e que abriu as portas no ano de 1867 na cidade de BERNA era um sucesso de formar filas. Estimulado pelos parentes e amigos decidiu transformar a pequena loja numa indústria e em 1899: a “FABRIQUE DE CHOCOLAT BERNE, TOBLER & CIE”.
E assim seguia a vida até que no ano de 1908 seu filho, THEODOR TOBLER, em parceria com o diretor de produção da fábrica, EMIL BAUMMANN, apresentam uma nova receita para JEAN de um novo tipo de chocolate que acreditavam, seria um grande sucesso. JEAN produziu a receita, aprovou o resultado, mas convenceu-se que seria apenas mais um chocolate se não tivesse um diferencial que tangibilizasse seu diferencial, sua exclusividade. E enquanto esse diferencial não se manifestasse a nova receita não entraria em linha de produção.
Meses depois saiu em férias e foi para PARIS. Conta a história, ou a lenda, se preferirem, que numa noite, no FOLIES BERGÈRE, e depois de muitas garrafas de champanhe, teve o estalo. E aí, entram duas versões. A primeira diz que ao ver as dançarinas formarem uma pirâmide no palco concluiu que aquela era a forma, produzir um chocolate diferenciado e único, pelo seu formato de triângulo. Na versão dois, e que encontra um número infinitamente maior de adeptos, inspirou-se mesmo no que via sempre que as saias das bailarinas levantavam e exibiam o que usavam por baixo: nada!
Dependendo da situação e momento, a versão do formato oficial é que a empresa inspirou-se na MATTERHORN, uma das mais famosas montanhas dos Alpes suíços, e que está impressa na embalagem do chocolate.
Seja qual for a versão o fato é que hoje o TOBLERONE, ao completar seus primeiros 100 anos, e no portfólio de produtos da ALTRIA (PHILIP MORRIS/KRAFT FOODS), não para de vender e ganhar mais e novos seguidores a cada novo dia. E as instalações originais da fábrica, hoje abrigam a Universidade de Berna.
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